Conteúdo criado por usuários comuns está dominando o marketing digital
Nos últimos anos, uma nova tendência vem tomando conta da internet: o UGC (User Generated Content), ou Conteúdo Gerado pelo Usuário. E não é exagero dizer que essa mudança está transformando a forma como as marcas se comunicam com o público — e até mesmo ameaçando o reinado dos influenciadores tradicionais.
O que é UGC?
UGC é qualquer tipo de conteúdo — vídeos, fotos, textos, resenhas — criado espontaneamente por consumidores reais, e não por empresas ou criadores pagos. Pode ser desde uma pessoa mostrando um produto que comprou até alguém gravando um tutorial sincero sobre como usa um serviço.
O diferencial está na autenticidade. Os consumidores se identificam muito mais com outros usuários comuns do que com celebridades da internet que promovem produtos todos os dias. Para o público, o UGC é confiável porque parece real e sem roteiros.
Por que isso importa?
Empresas de todos os tamanhos estão apostando pesado em UGC. Marcas como Nike, Samsung e até pequenos negócios locais já entenderam que um vídeo honesto de um cliente satisfeito pode gerar mais vendas do que um anúncio estrelado por um influenciador com milhões de seguidores.
Plataformas como TikTok e Instagram também estão favorecendo esse tipo de conteúdo no algoritmo, impulsionando publicações autênticas e orgânicas.
UGC é uma forma de ganhar dinheiro?
Sim — e cada vez mais. Muitas empresas estão dispostas a pagar para que usuários criem conteúdo sobre seus produtos, especialmente se esses vídeos se destacarem em visualizações ou conversões. Sites como Billo, Influur e UGC Creator Hub estão conectando marcas a criadores comuns, abrindo uma nova porta para quem quer ganhar dinheiro na internet — sem precisar ser famoso.
Estamos vendo o fim dos influenciadores?
Não exatamente. Mas o mercado está mudando. Enquanto influenciadores enfrentam desconfiança e saturação de anúncios, criadores de UGC estão crescendo com um conteúdo mais simples, barato e direto. Muitos especialistas acreditam que estamos entrando na era da “influência sem fama”, onde qualquer pessoa pode impactar consumidores — mesmo com poucos seguidores.