Um novo aplicativo desenvolvido no Brasil está gerando grande debate online. Chamado de “Eterno.ai”, o app permite criar uma versão digital de entes queridos já falecidos, combinando fotos, vídeos e áudios antigos com inteligência artificial generativa. A ideia é permitir que familiares interajam com “réplicas virtuais” de seus parentes, em conversas que imitam memórias e até tom de voz.
Como funciona
Com uma interface simples, o app solicita ao usuário arquivos de imagem, trechos de vídeos ou áudios, e algumas informações sobre a personalidade da pessoa em questão. Em até 5 minutos, o sistema gera uma interface conversacional — uma espécie de chatbot com aparência humanizada e fala que imita o falecido.
Usuários relatam experiências emocionais intensas ao interagir com a ferramenta, muitos descrevendo a sensação como “assustadoramente real”. A empresa afirma que o aplicativo foi criado com o propósito de “preservar memórias de maneira interativa”.
Controvérsia
A novidade dividiu opiniões nas redes:
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Alguns usuários elogiaram a iniciativa como uma maneira de lidar com o luto.
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Outros classificaram como “perturbador” e “antiético”, levantando preocupações sobre privacidade, consentimento póstumo e impacto psicológico.
Especialistas em tecnologia e psicologia alertam que, embora inovadora, a ferramenta pode dificultar o processo de aceitação da morte. Há também preocupações legais, principalmente no uso de vozes e imagens de pessoas sem autorização prévia para esse tipo de finalidade.
Impacto digital
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A hashtag #EternoAI já ultrapassou 40 milhões de visualizações no TikTok.
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Influenciadores estão testando o app ao vivo, mostrando interações com “avatares” de avós, pais e amigos.
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A discussão se estendeu para temas como identidade digital, ética na IA e os limites da imortalidade virtual.
Por que está bombando?
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Une dois temas quentes: IA generativa e relações humanas.
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Gera engajamento emocional intenso nas redes.
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Abre um debate profundo sobre o futuro da tecnologia e os limites da virtualização da vida humana.