Inteligência Artificial Agora Cria Perfis Humanos Falsos para Vender Produtos nas Redes

Uma nova polêmica tomou conta da internet: empresas estão usando Inteligência Artificial para criar “influenciadores falsos” — pessoas que não existem — com o objetivo de promover produtos e manipular o comportamento de consumidores nas redes sociais.

O caso mais recente aconteceu com a “influencer” chamada Maya Costa, uma jovem fitness que acumulava mais de 300 mil seguidores no Instagram e TikTok. Tudo parecia normal: fotos perfeitas, vídeos de treinos e dicas saudáveis… até que especialistas descobriram que Maya não era real.


 O que são essas influenciadoras falsas?

Elas são conhecidas como “personas digitais geradas por IA”. Utilizam inteligência artificial para:

  • Criar rostos humanos hiper-realistas com base em bancos de dados visuais.

  • Escrever legendas, textos e respostas automáticas com linguagem emocional.

  • Gerar vozes naturais para vídeos com IA generativa de áudio.

  • Promover produtos com scripts automatizados que soam humanos.

Empresas usam essas IAs para testar campanhas, reduzir custos com marketing humano e manter presença online 24/7. O problema? O público não sabe que está interagindo com algo 100% artificial.


 Por que isso é preocupante?

  • Manipulação emocional: essas IAs foram projetadas para parecer confiáveis e simpáticas, o que pode influenciar compras e comportamentos.

  • Falsas conexões: pessoas passam a seguir, comentar e até confiar em influenciadores que não existem.

  • Falta de transparência: muitas empresas não divulgam que estão usando avatares e vozes artificiais para vender.


 O que dizem os especialistas?

Segundo o pesquisador Gustavo Lima, da Universidade de São Paulo (USP):

“Esses perfis não são apenas bots. Eles são ‘personificações comerciais’. A inteligência artificial chegou num nível onde simula humanidade com precisão perigosa — e as redes sociais precisam urgentemente de regulação.”


 E agora?

A Comissão Europeia, a Meta e a OpenAI já estão debatendo leis que obriguem empresas a identificar conteúdos e perfis gerados por IA. No Brasil, o assunto chegou ao Senado em junho de 2025.


 Você pode estar seguindo um robô agora mesmo

Com os avanços da IA generativa, será cada vez mais difícil distinguir o real do artificial nas redes. A recomendação dos especialistas é: desconfie de perfis muito perfeitos, com linguagem genérica, e sem histórico de vida autêntico.


 A era da autenticidade está sendo desafiada. E o novo influenciador digital talvez nem tenha um coração batendo — só um algoritmo rodando.

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