Brasileira com “pior dor do mundo” passará por novo procedimento; entenda

Carolina Arruda, de 28 anos, convive há mais de uma década com a rara e devastadora neuralgia do trigêmeo — muitas vezes descrita como a pior dor do mundo, atingindo o rosto com choques elétricos intensos que inviabilizam tarefas cotidianas.

Depois de inúmeras tentativas frustradas de tratamento, a jovem agora fará um procedimento inovador: infusão de cetamina, um anestésico utilizado em casos de dor crônica extrema e depressão refratária. O objetivo é bloquear os receptores nervosos que amplificam a sensação dolorosa, oferecendo um alívio duradouro.

O que este tratamento envolve

  • A cetamina será administrada por infusão venosa, em ambiente hospitalar controlado, já que pode causar efeitos colaterais como alterações de pressão arterial, ritmo cardíaco, respiração, além de tonturas, náuseas e distorções sensoriais, incluindo alucinações ou sensação de estar fora do corpo.

  • Paralelamente, Carolina passará por outras intervenções: reposição da bomba de infusão de medicamentos, reajuste do neuroestimulador, e crioablação do nervo, técnica que “congela” a região para interromper a transmissão dos sinais de dor ao cérebro.

Mais sobre a neuralgia do trigêmeo

Esse distúrbio neurológico atinge o nervo trigêmeo, responsável pela sensibilidade facial em áreas como testa, olhos, bochechas, maxilar e mandíbula. A dor — exibida em ataques repentinos e intensos — pode ser desencadeada por estímulos simples como falar, mastigar, escovar os dentes ou mudanças de temperatura.

Um sinal de esperança após anos de sofrimento

Nos últimos 12 anos, Carolina tentou de tudo — desde medicações até procedimentos cirúrgicos. A repercussão nas redes sociais, incluindo uma vaquinha para que pudesse realizar eutanásia na Suíça, mobilizou empatia e solidariedade em torno dessa luta.

Agora, esse novo protocolo terapêutico traz uma possível virada: além da infusão de cetamina e crioablação, o procedimento de reposicionamento dos dispositivos implantáveis pode preparar o caminho para um alívio real, mesmo que temporário.


Por que essa notícia toca tantas pessoas?

  1. Resiliência e humanidade – uma jovem enfrentando uma dor excruciante com coragem e sensibilidade.

  2. Ciência em ação – a combinação de técnicas avançadas (como cetamina, neuroestimulação e crioablação) mostra inovação no tratamento da dor.

  3. Consciência coletiva – a repercussão reforça a importância de investir em pesquisas e políticas para combate à dor crônica e condições neurológicas raras.

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