Um antigo e misterioso sistema militar voltou ao centro das atenções nos últimos dias e causou preocupação global. Trata-se do “Mão Morta” (em russo, Perimetr), um mecanismo de retaliação automática com armas nucleares desenvolvido pela Rússia durante a Guerra Fria — e que, segundo novas informações, ainda está ativo.
Com o aumento da tensão internacional, os Estados Unidos responderam mobilizando parte de sua frota submarina estratégica, reacendendo discussões sobre a ameaça de guerra nuclear em pleno século XXI.
O que é o sistema “Mão Morta”?
O “Mão Morta” é um sistema automatizado de lançamento de mísseis nucleares. Ele foi criado para garantir que, mesmo se os líderes russos forem eliminados em um ataque surpresa, o país ainda consiga reagir com força total.
Funciona assim: sensores espalhados pelo território russo detectam sinais de um ataque nuclear (como radiação, pressão e atividade sísmica) e, caso nenhuma resposta humana ocorra após certo tempo, o sistema lança automaticamente mísseis nucleares contra o inimigo.
É como um “botão do fim do mundo” — projetado para garantir destruição mútua, mesmo se a Rússia não tiver mais quem o acione manualmente.
Por que isso voltou às manchetes?
Fontes militares norte-americanas identificaram movimentações recentes ligadas a esse sistema. Ainda que não tenham sido confirmadas oficialmente, há indícios de testes ou atualizações no Mão Morta. Como resposta, os EUA reposicionaram submarinos nucleares, reforçando sua capacidade de dissuasão no Oceano Atlântico.
O alerta não representa, necessariamente, um conflito iminente. Mas indica que o equilíbrio de poder nuclear global está novamente em jogo — e que a tecnologia da Guerra Fria ainda influencia decisões estratégicas em 2025.
Qual o impacto digital disso?
O assunto explodiu nas redes sociais e nos meios digitais:
-
Milhões de buscas sobre o termo “Mão Morta” em poucas horas.
-
Vídeos explicativos viralizaram no YouTube e no TikTok.
-
Discussões sobre IA militar e sistemas automatizados de guerra voltaram à tona.
Plataformas como X (antigo Twitter) e Reddit concentraram debates acalorados sobre a ética de sistemas autônomos com poder destrutivo global.
Por que o Instituto Digital Brasileiro está atento a esse tema?
O IDB acompanha como a tecnologia — inclusive militar — molda a sociedade digital. O caso do Mão Morta evidencia os riscos de sistemas automatizados operando com base em algoritmos, sensores e decisões sem intervenção humana. Em um mundo cada vez mais guiado por inteligência artificial e automação, entender esse contexto é essencial.
Além disso, essa notícia reforça o papel da alfabetização digital e geopolítica, ajudando os brasileiros a interpretar criticamente o que leem nas redes e nos meios de comunicação.